Estudo: Menos lugares de estacionamento significa melhor qualidade de vida



Um estudo desenvolvido pelo Instituto para o Transporte e Políticas de Desenvolvimento (ITDP) em várias cidades europeias chegou à conclusão que as políticas que limitam os lugares de estacionamento – ou subiram as respectivas taxas – aumentam a qualidade de vida e levam os cidadãos a recorrerem mais aos transportes públicos.

Segundo o relatório, que examinou as políticas de estacionamento de Amesterdão, Antuérpia, Barcelona, Copenhaga, Londres, Munique, Paris, Estocolmo, Estrasburgo e Zurique, as tentativas de libertar o espaço público dos veículos têm levado a benefícios notáveis para os cidadãos – sobretudo no que toca à melhoria da qualidade do ar e padrões de qualidade de vida urbana.

Em Portugal, o estudo foi citado pelo Menos Um Carro e pelo Naturlink.

As medidas implementadas nestas cidades têm inclusive contribuído para que os habitantes recorram mais aos transportes públicos e comecem a deixar os veículos privados em casa.

“As políticas de estacionamento estão a contribuir para libertar o espaço público dos veículos e a trazer benefícios notáveis para os cidadãos”, revela o relatório.

Leia o relatório na íntegra.

Em Copenhaga, por exemplo, as zonas de estacionamento automóvel foram transformadas, nos últimos anos, em espaços públicos destinados aos pedestres, enquanto em Londres os fundos gerados pelo pagamento do estacionamento são utilizados em benefício dos habitantes com deficiências ou em idosos, que passaram a utilizar gratuitamente os transportes públicos.

Finalmente, estas políticas contribuem para revitalizar os centros das cidades, reduzindo o número de viagens realizadas em carros privados e a poluição urbana.





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