EUA: Black Friday já matou sete pessoas e feriu 90 desde 2006
Em Portugal, a Black Friday ainda não é bem uma tradição, ainda que, nos últimos anos, muitas marcas e lojas aproveitem este americanismo para fazer subir as vendas. Nos Estados Unidos, porém, a Black Friday é um dos momentos mais esperados do ano para milhões de pessoas, ainda que os preços não desçam assim tanto e as promoções não sejam tão vantajosas.
Para mostrar aos cidadãos e consumidores como a Black Friday pode ser perversa, foi lançado, em 2008, o site Black Friday Death Count. Que é, precisamente, o que o leitor pensará: uma lista de mortos e feridos ligados a esta data, nos Estados Unidos.
O site mostra que a tensão ligada ao dia tem subido de ano para ano. Alguns exemplos: em 2012, duas pessoas foram mortas numa discussão por causa de um parque de estacionamento na loja Walmart, em Tallahassee.
Um ano antes, na West Virginia, os consumidores ignoraram os avisos e pisaram um homem de 61 anos, que morreu dias depois. Há vários outros casas de agressões ou acidentes ligados à Black Friday.
Este ano não foi excepção. Um jovem morreu e outros quatro ficaram feridos quando o condutor do automóvel adormeceu ao volante, quando todos voltavam das compras. Em San Diego, um homem foi esfaqueado durante um evento da Black Friday. Outro consumidor atacou um polícia depois de uma discussão, com outro cliente, relacionada com roupa infantil em promoção.
Veja o site.
Foto: tshein / Creative Commons