EUA: Produção caseira de cannabis representa 1% de todo o consumo de electricidade



Aqui vai um número chocante e que está a ser avançado pelo investigador do Lawrence Berkeley National Laboratory, Evan Mills: a produção caseira de cannabis representa 1% do total de consumo de electricidade dos Estados Unidos.

Segundo o estudo, que pode ser encontrado neste link, esta percentagem representa cerca de 3,5 mil milhões de euros da factura energética anual norte-americana.

Evan Mills foi mais longe e fez outras contas, que explicam que fumar um cigarro de cannabis é equivalente a deixar ligada uma lâmpada de 100 watts durante 17 horas.

“A emissão de CO2 da cannabis processada é três mil vezes maior que o seu peso”, revela o estudo.

“Este estudo não faz julgamentos sobre o cultivo de cannabis” – explica Mills, acrescentando, porém, que se este cultivo fosse feito num ambiente exterior, a eficiência energética melhoraria mais de 75%.

De acordo com o Huffington Post, este estudo está a ser utilizado por algumas entidades e organizações, como a revista Fast Company, como argumento no debate sobre a legalização da cannabis.

“A produção de cannabis precisa de ser legalizada para que as pessoas tenham um olhar verdadeiramente crítico em relação à sua utilização de energia. O que a indústria tem de fazer é guiar-se pelos passos do sector da agricultura, que tem tido vários avanços em eficiência energética nos últimos anos”, escreveu Ariel Schwartz.

A verdade é que Mills escreve no relatório que a criminalização da cannabis contribui “para práticas energéticas ineficientes”.

“Cabe a outros decidir como devem responder a este estudo”, conclui Mills. Qualquer que seja a resposta, avisa o Huffington Post, a produção caseira de cannabis tem que reduzir – urgentemente – a sua pegada carbónica.





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