Évora entrega mais 138 talhões para hortas urbanas
A Câmara Municipal de Évora atribuiu mais 138 talhões para produção de hortas urbanas, desta vez junto ao Forte de Santo António, anunciou o município. Esta decisão surge no primeiro aniversário do projecto eborense de hortas urbanas, uma iniciativa incluída na Agenda 21 Local e que visa aproveitar os terrenos disponíveis para a criação de hortas comunitárias de qualidade.
“Depois do sucesso das Hortas do Monte de Santo António, a segunda fase deste projecto, que se irá denominar Hortas do Forte de Santo António, dá a 138 famílias a possibilidade de usufruírem de 45 metros quadrados de um terreno sobre o qual poderão cultivar os mais diversos produtos”, explica a câmara.
Para além do aspecto económico inerente, as Hortas Urbanas de Évora ajudam a fomentar novas atitudes, comportamentos e estilos de vida mais saudáveis e ambientalmente mais sustentáveis, promovendo a melhoria da qualidade de vida.
A exemplo do que sucedeu na primeira fase, as Hortas do Forte de Santo António significaram “um investimento considerável” por parte da edilidade eborense, através de trabalhos de infraestruturação deste terreno: vedação, depósito de água, rede de distribuição de água com colocação de torneiras de utilização coletiva, construção de caminhos e marcação dos talhões.
Em termos globais, o projecto das Hortas Urbanas de Évora reúne já 207 talhões, verificando-se uma constante procura por parte dos eborenses. Assim, a Câmara de Évora continua a trabalhar para que brevemente sejam criadas novas hortas, noutros terrenos da cidade. O projecto está a ser desenvolvido em parceria com as juntas de freguesia.
Beneficiando de uma localização extraordinária, com fácil acesso tanto pedonal, como automóvel, e enquadradas pela imponência do aqueduto da Água de Prata, as Hortas Urbanas de Évora visam contribuir para aumentar a autonomia alimentar das famílias, fomentar práticas de consumo mais equilibradas, ampliar a biodiversidade, alicerçar a consciência da necessidade do desenvolvimento sustentável, potenciar a convivência familiar e comunitária e contribuir para uma melhor consciência ambiental.
As quintas da periferia de Évora já representaram um importante meio de fornecimento de frutas e legumes frescos à cidade, de forma sustentável. Com o crescimento urbano e a alteração dos padrões de vida, elas perderam importância.