Exportações de bens da Fileira do Pinho aumentaram 4,3 milhões de euros em relação a 2023



De acordo com os mais recentes indicadores de Comércio Internacional do INE, analisados pelo Centro PINUS, as exportações de bens da Fileira do Pinho alcançaram 2,5 mil milhões de euros em 2024, foi divulgado em comunicado.

Segundo a mesma fonte, a Fileira do Pinho representou, em 2024, 3,1% das exportações nacionais e 38% das exportações das indústrias da Fileira Florestal, mantendo a sua importância relativa face ao ano transato.

Ainda que o valor global das exportações de bens da Fileira do Pinho se tenha mantido, quando analisados os subsetores que que constituem o universo diversificado desta Fileira evidenciam-se tendências distintas.

Em 2024, as exportações de “papel e embalagem”, “madeira” e “mobiliário” aumentaram respetivamente 10,5%, 1% e 0,2%. Estes subsetores representaram cerca de 80% do valor das exportações da Fileira em 2024, em que a maior fatia coube ao “mobiliário”, com 947 milhões de euros, seguindo-se 519 milhões de euros de “madeira” e 501 milhões de euros de “papel e embalagem”.

Os subsetores “resina” e “painéis” também viram diminuir em 3,2% e 8,4% o valor das suas exportações face a 2023, tendo alcançando respetivamente 160 e 262 milhões de euros de vendas ao exterior em 2024.

O subsetor “pellets” continuou a representar o menor contributo para as vendas ao exterior em 2024, com 73 milhões de euros. Este subsetor apresentou a maior quebra no valor de exportações com uma diminuição de 22,2%, associada a uma estagnação da procura a nível mundial e a invernos menos frios.

João Gonçalves, Presidente do Centro PINUS considera que “num ano em que vários subsetores foram afetados pelo abrandamento do setor da construção na Europa, mercado onde a procura de papel de embalagem também diminuiu, a inalteração do valor da exportação de bens é uma evidência da competitividade das empresas nacionais da Fileira do Pinho.»

O suporte desta riqueza é a floresta nacional de pinheiro-bravo que, infelizmente, voltou a ser afetada pelos incêndios em 2024. O Presidente do Centro PINUS recorda que com base num relatório recentemente publicado «é necessário investir cerca de 44 milhões de euros para evitar a perda de 5 997 hectares de floresta de pinho em consequência dos incêndios de 2024».

 





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