Exposição de Vik Muniz conquista a França



“De longe, acreditamos ver Picasso, Monet, Cézanne, retratos de Freud ou de Dietrich. De perto, descobrimos confetes, chocolates e diamantes… as obras em forma de quebra-cabeça do brasileiro Vik Muniz são um prazer para os olhos de quem visita a Galeria Lambert, em Avignon”.

Foi desta maneira que a jornalista Anne Beade, da France Press (AFP), começou a sua crónica sobre a exposição de Vik Muniz na cidade francesa.

Da carreira de Muniz, a jornalista destacou o seu trabalho na lixeira de Jardim Gramacho e o documentário Lixo Extraordinário. E a “aparente simplicidade” com que o trabalho do artista plástico esconde as “proezas técnicas”.

Por exemplo, para o trabalho A Japonesa, de Claude Monet, Vik Muniz manipulou o pigmento vermelho, “um verdadeiro veneno”, com máscaras e luvas durante seis meses. E há dois anos que anda a tentar fazer uma imagem com aço líquido, que só pode ser fotografado através de um vidro grosso, por causa das altas temperaturas.

“Ele reinterpreta obras geralmente já conhecidas pelo imaginário popular, criando um mundo ao mesmo tempo familiar e diferente do original”, explicou, no artigo da France Press, o curador de arte contemporânea Yvon Lambert. “Ele quer que as pessoas se interessem pela arte, e nós também”.

Leia o artigo de Anne Beade, na íntegra e em português.

Recorde a exposição no Museu Berardo. E leia uma entrevista recente de Vik Muniz ao Público.





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