Flatulência dos cangurus pode ajudar a abrandar alterações climáticas



Depois de os cientistas iniciarem investigações para tentar reduzir a quantidade de metano – um gás com efeito estufa que é 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono – produzido pelas vacas no seu processo digestivo, a comunidade científica dedica-se agora ao estudo das flatulências dos cangurus.

As flatulências dos cangurus possuem menos metano – menos 80% comparativamente com as flatulências das vacas –  e os cientistas acreditam que os intestinos destes animais, ricos em bactérias, podem ajudar a encontrar maneiras de arrefecer o planeta, refere o Grist.

Um novo estudo conduzido por investigadores australianos e publicado no The ISME Journal, explorou tracto digestivo dos cangurus e concluiu que as Blautias coccoides, Prevotellas, Oscillibacter e Streptococcus ajudavam os animais a metabolizar o dióxido de carbono e o hidrogénio. Em resultado, os gases dos cangurus são maioritariamente compostos por acetato e não metano.

Esta descoberta pode agora ajudar os cientistas a encontrarem dietas que tornem as flatulências das vacas menos ricas em metano, já que os gases produzidos pelas vacas são responsáveis por um quinto dos gases produzidos no sector da agricultura.

Foto:  mudei para flickr.com/rogianesi / Creative Commons





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