Florestar Portugal: 74 municípios vão plantar mais de 91 mil árvores autóctones
Os benefícios que as florestas proporcionam não se restringem aos locais onde as árvores estão presentes. Ao estarem interligadas com os outros sistemas naturais globais, elas disponibilizam benefícios para toda a Humanidade.
Desta forma, um conjunto de entidades como a Quercus (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas), a Associação Nacional de Municípios e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro(UTAD) estabeleceu uma parceria para o projecto Floresta Comum, cujo objectivo principal é a construção de uma floresta cujos benefícios se alargam às actuais e às futuras gerações.
Assim, no próximo dia 23 de Novembro, a Associação Mãos à Obra Portugal (AMO Portugal), em parceria com o Floresta Comum vai realizar a iniciativa Florestar Portugal 2013, onde 74 municípios portugueses, de Norte a Sul, vão plantar mais de 91 mil árvores de espécies autóctones.
O objectivo, de acordo com o projecto, é “fomentar e incentivar a criação de uma floresta com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços ecológicos, fazendo chegar os conhecimentos e as árvores às pessoas e instituições que possuem vontade e condições de intervir”. A iniciativa pretende, assim, envolver a comunidade, especialmente os mais jovens, bem como potenciar a criação de estruturas e redes locais de recuperação da floresta autóctone portuguesa.
De entre as espécies disponíveis para a edição deste ano do Floresta Comum e, consequentemente, do Florestar Portugal, contam-se a Azinheira, Cerejeira-brava, Carvalho-português, Carvalho-negral, Medronheiro, Zambujeiro, Sobreiro, Amieiro, Freixo, Borrazeira-negra, Salgueiro-branco, Ulmeiro e Choupo-negro.
Apesar de o Florestar Portugal 2013 se restringir a um só dia, os municípios podem plantar as restantes árvores até Março de 2014. As espécies para plantação são cedidas pelos Viveiros Florestais do Estado. No total, vão ser cedidas 91.069 árvores de 31 espécies diferentes.
Uma vez que a iniciativa é descentralizada, a AMO Portugal sugere que os participantes de cada município proceda ao levantamento e identificação das árvores autóctones locais, o que pode ser feito através de passeios pedestres, e que proceda, posteriormente, à plantação de bosques de árvores autóctones ou à replantação das espécies nos jardins das cidades.
Veja a lista aprovada, até agora, dos municípios e árvores a plantar.
- ADVID – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (Foz Côa, Sabrosa, Tabuaço, S. João da Pesqueira, Alijó) – 1.090
- Águeda – 2.300
- Albufeira – 160
- Alenquer – 1.135
- Alfândega da Fé – 313
- Almada – 276
- Alpiarça – 0
- Amares – 4.500
- Arganil – 1.152
- Ass. Geoparque Terras de Cavaleiros – 1.227
- Avis – 160
- Barcelos – 0
- Boticas – 450
- Cabeceiras de Basto – 985
- Caldas da Rainha – 900
- Castelo de Vide – 3.260
- Castro Verde – 2.033
- Coimbra – 1.804
- Coruche – 2.810
- CRE-Porto (Arouca, Gondomar, Maia, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Porto, Póvos de Varzim, S. João da Madeira, Santo Tirso, Trofa, Vale de Cambra, Valongo, Vila do Conde) – 11.815
- Entroncamento – 525
- Estarreja – 1.017
- Faro – 108
- Ferreira do Zêzere – 1.140
- Fundão – 200
- Gavião – 2.200
- Góis – 2.252
- Guarda – 4.390
- Guimarães – 140
- Lagoa – 68
- Lisboa – 1.805
- Loulé – 190
- Mafra – 970
- Manteigas – 6.955
- Mealhada – 800
- Miranda do Corvo – 1.500
- Miranda do Douro – 300
- Mirandela – 377
- Moimenta da Beira – 2.450
- Paredes – 995
- Penacova – 4.000
- Penela – 921
- Ponte de Lima – 50
- Rio Maior – 1.350
- Santiago do Cacém – 5.065
- Seia – 1.150
- Sernancelhe – 190
- Serpa – 300
- Sertã – 20
- Sintra – 400
- Tarouca – 796
- Vale de Cambra – 1.250
- Valença – 3.920
- Viana do Alentejo – 185
- Vieira do Minho – 550
- Vila de Rei – 2.290
- Vila Pouca de Aguiar – 4.040
- Viseu – 50