Fluviário de Mora mudou para LED e vai poupar €4.200 (R$ 9.500) por mês



O Fluviário de Mora vai poupar €4.200 (R$ 9.500) por mês com a nova iluminação LED, um investimento que reforça as credenciais verdes deste parque e vai reduzir as emissões de CO2 em 60 toneladas/ano.

O projecto de conversão da iluminação do espaço para tecnologia LED está a cargo da Arquiservice, do Grupo Arquiled – que já tinha sido responsável pela iluminação LED das lojas da Jerónimo Martins – com sede em Mora. Esta alteração permitirá mais uma expressiva redução anual estimada em cerca 108 mil kWh, com consequente diminuição de emissões de CO2 estimadas em cerca de 60 toneladas por ano.

Para além de iluminação LED, o Fluviário tomou várias outras medidas de racionalização energética, que passaram por um aumento da eficiência dos equipamentos, identificando pontos de consumo e racionalização do seu uso, com soluções simples e direccionadas, como reduzir o número de lâmpadas acesas ou diminuir o período horário do seu funcionamento – ou ainda garantir que todo o equipamento informático está desligado fora do horário de expediente, por exemplo.

Em comunicado, o fluviário explica que duas das soluções mais complexas passaram pelo aumento da eficiência do sistema AVAC, adequando-o às reais necessidades do funcionamento; e pela instalação de variadores de velocidade nas bombas que operam o complexo sistema de suporte de vida dos aquários, afinando com precisão o funcionamento daquelas máquinas e evitando o desperdício energético.

Estas medidas têm conseguido, nos últimos três anos, reduzir o consumo energético em 11,9%, cerca 130 mil kWh por ano.  Com esta redução no consumo eléctrico estima-se em cerca de 70 as toneladas de CO2que deixaram de ser emitidas para a atmosfera.

Também no novo projecto do Fluviário, o habitat das lontras, está presente esta preocupação, constando do projecto uma estrutura de ensombramento que aproveitará as novas tecnologias de produção de energia renovável, integrando painéis solares que alimentarão, parcialmente, as necessidades energéticas do novo complexo.

“Mais um passo do Fluviário de Mora no sentido da eco-eficiência, num contributo e exemplo para a necessidade de adopção de medidas que reduzam a factura ecológica associada à produção de energia, com vista a um futuro sustentável”, anuncia a empresa.





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