Fórum Ambiental de Macau vai ter “bolsas de contactos verdes” dedicada aos países lusófonos
O Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental, adiado duas vezes devido a surtos de covid-19, vai decorrer, em dezembro, com “bolsas de contactos verdes” dedicada aos países lusófonos, anunciou ontem a organização.
As inscrições estão já abertas para as cinco “bolsas de contactos verdes”, dedicadas a temas como os países de língua portuguesa, veículos elétricos, a zona de cooperação aprofundada entre a província de Guangdong e Macau, em Hengqin (ilha da Montanha), e os “talheres amigos do ambiente”, previstas no programa, que vai decorrer entre 09 e 11 de dezembro, de acordo com um comunicado.
O fórum MIECF, na sigla em inglês, “tem como objetivo principal a promoção da cooperação e do intercâmbio, à escala mundial, entre organismos governamentais, indústrias, universidades, centros de investigação, consumidores e serviços financeiros, no âmbito da proteção ambiental”, acrescentou.
Em setembro, o Governo de Macau anunciou a proibição da importação, a partir de 01 de janeiro do próximo ano, de talheres de plástico descartáveis. Já tinha entrado em vigor, no início deste ano, a proibição da importação de palhinhas de plástico e ‘colheres’ de bebidas descartáveis.
Ao longo do evento vão ser promovidos 14 dias de contactos ‘online’ para proporcionar às empresas “mais oportunidades de negócio ecológicas”.
O MIECF é organizado pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau e coorganizado pelos governos das províncias e regiões que integram o Pan-Delta do Rio das Pérolas, com a colaboração da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma da China, do Ministério da Ciência e Tecnologia da China, do Ministério da Indústria e Tecnologias da Informação da China e do Ministério da Ecologia e Ambiente da China.
Depois de a edição de 2021 ter decorrido apenas através da Internet, o MIECF, inicialmente marcado entre 31 de março e 02 de abril, tinha previsto um programa de atividades presenciais e virtuais. No entanto e na sequência de surtos de covid-19, foi adiado para 18 a 20 de agosto .
Menos de uma semana antes da nova data, a organização voltou a adiar o evento, numa altura em que Macau tinha acabado de atravessar o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia, durante o qual morreram seis pessoas.