Fracturação hidráulica associada a violações, dependência de drogas e DST



A violência contra mulheres em cidades que investem na fracturação hidráulica – o chamado “fracking” – no Dakota do Norte e Montana, nos Estados Unidos, tem aumentado tão drasticamente que o Departamento de Justiça norte-americano anunciou, em Junho, que planeia gastar €365 mil (R$ 1,1 milhões) na investigação desta correlação.

Segundo o Grist, os locais onde a fracturação hidráulica se instalou também são os que se tornaram mais violentos, nos Estados Unidos, e esta prática estará também ligada ao aumento de doenças sexualmente transmissíveis, acidentes de carro, crimes relacionados com drogas e crimes sexuais nas áreas onde a indústria do petróleo e do gás impera.

Saiba mais sobre a fracturação hidráulica.

Segundo o Grist, o Departamento de Justiça norte-americano especulou mesmo que os “campos da indústria do petróleo podem estar a afectar a violência doméstica, a violência no namoro, a violência sexual e a perseguição nas comunidades em que residem”.

Os trabalhadores destas plataformas têm sete vezes mais probabilidade de morrer no trabalho do que os funcionários de outras actividades. São pessoas extremamente stressadas que tendencialmente desencadeiam comportamentos anti-sociais.

“Descobrimos que a perfuração trouxe uma série de custos sociais para as comunidades onde a extracção já começou”, disse a directora do programa FWW, Emily Wurth. “Estes são os custos reais da prática que nunca são discutidos.”

A correlação entre a fracturação hidráulica e a criminalidade, os acidentes de carro, as violações e gonorreia é simplesmente assustadora – mas será verdade? O estudo que está a ser elaborado ajudará a resolver algumas questões e mitos.





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