França, Alemanha e Reino Unido querem reduzir emissões em 30%



Os ministros do Ambiente de França e Alemanha e o secretário britânico para as alterações climáticas, Jean-Louis Borloo, Norbert Rottgen e Chris Huhne, escreveram um artigo polémico na edição de sexta-feira do Financial Times a defender um aumento da redução de emissões de CO2 na Europa, para 2020, de 20 para 30%.

O artigo – que foi imediatamente criticado e rejeitado por algumas das maiores multinacionais presentes no Velho Continente – torna-se mais importante pelo facto de ter sido “patrocinado” por três dos principais motores económicos da União Europeia e da Europeia e, não menos relevante, o facto da redução de 20% nas emissões de CO2, em 2020, em relação aos dados de 1990 já ser considerado excessivo para alguns países europeus.

“O actual foco europeu em recuperar da recessão não nos deve distrair de uma questão: que tipo de economia queremos construir?”, explica o artigo. “A não ser que coloquemos os nossos países no caminho de um futuro sustentável e livre de carbono, vamos continuar na incerteza, nos custos significativos e voláteis da energia e num clima desestabilizado”.

Segundo o artigo, a redução em 30% das emissões de carbono em 2002 – tendo como base os níveis de 1990 – representará “um incentivo real para a inovação e acção no contexto internacional”. Ou seja, “uma tentativa genuína de restringir a subida das temperaturas aos 2ºC”.

Leia neste link o artigo na íntegra (em inglês) e tire as suas próprias conclusões.





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