Fundação Gulbenkian apoia recuperação da biodiversidade da ilha da Madeira



O Programa Gulbenkian Ambiente, da fundação homónima, vai financiar em 7.000€ a Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal, que está a tratar da recuperação da biodiversidade do Pico do Areeiro e Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha, na ilha da Madeira.

Esta associação, que vinha a trabalhar desde 2001 no Pico do Areeiro e desde 2005 no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha, está encarregue dos trabalhos de limpeza destas zonas madeirenses, na sequência do incêndio de grande dimensão que devastou, há um ano, a cordilheira central da ilha.

Recorde as consequências ambientais da tragédia que assolou a ilha da Madeira em Fevereiro de 2010.

“Além do trabalho de limpeza dos corpos calcinados de árvores e arbustos, formando barreiras ao longo das curvas de nível, foi criado um viveiro de plantas indígenas no Funchal que, graças ao trabalho dedicado de voluntários e ao contributo de cidadãos anónimos, já forneceu as primeiras plantas pioneiras que foram plantadas no Inverno passado no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha e áreas vizinhas. Também cresceu ao ponto de já ter alguns milhares de plantas em condições de serem transferidas para as plantações de altitude a partir de Outubro”, pode ler-se no site da associação, o Bisbis.

Segundo Raimundo Quintal, líder da associação, há outras entidades oficiais, empresas, cidadãos anónimos e outros voluntários que “têm contribuído das mais diversas formas para o objectivo fundamental da associação, criar oásis num deserto de montanha”.

Veja aqui um resumo fotográfico dos últimos 12 meses de trabalho da associação.





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