Fundador da Greenpeace denuncia que organização activista defende massacre de animais
Um dos fundadores e mais conhecidos activistas da Greenpeace nos anos 70, Paul Wilson, revelou que a organização activista defende o massacre dos animais, incluindo ursos polares. Num texto escrito no Facebook e citado pelo ANDA, Watson diz que a Greenpeace traiu todos os ideias pelos quais lutava, na sua época, ao apoiar a caça aos animais, juntando-se ao World Wildlife Fund of Polar Bear.
“Nos anos setenta, eu jamais poderia imaginar que a organização que ajudei a fundar em 1972, ao lado de um grupo incrível de visionários, acabaria por apoiar o assassinato de ursos polares, focas e baleias”, explicou Watson, que fundou ainda a Sea Shepherd Conservation Society, onde ainda se encontra.
“Os ursos polares já enfrentam a ameaça das mudanças climáticas, o impacto da exploração de petróleo e a escassez de alimentos e ainda continuarão a senr caçados como troféus. O motivo? Manter o emprego dos guias da população Inuit – um grupo indígena americano que habita o Ártico -, que ganha a vida ao levar caçadores ricos para matar os ursos”, continuou.
Segundo Watson, no início do ano, o director da Greenpeace responsável pelo Ártico, Jon Burgwald, aceitou como presente um casaco feito de pele de foca, posando orgulhosamente para fotos. A organização ignorou todos os apelos para demiti-lo.
“Esta é a nova cara da Greenpeace, condenada por todos os seus fundadores ainda vivos. A organização apia o massacre de baleias nas Ilhas Faroé, a matança de golfinhos no Japão, o assassinato brutal de filhotes de foca no Canadá e, enfim, a caça aos ursos polares”, continuou.
Watson criticou ainda o facto de, em 2015, a Greenpeace ter arrecadado mais de €375 milhões em doações. “O grupo tornou-se numa grande máquina verde de fazer dinheiro, que agora existe para enriquecer seus colaboradores”, concluiu.