Gases intestinais de dinossauros poderão ter produzido mais metano que todas as fontes actuais juntas



Já sabíamos que as vacas são responsáveis por uma quantidade incrível de gás metano, um dos principais gases responsáveis pelas alterações climáticas, mas o que cientistas britânicos descobriram nas últimas semanas reduz este facto a uma mera curiosidade.

É que, segundo investigadores da John Moores University, de Londres, os dinossauros com dietas vegetarianas contribuíram – e de que maneira – para o aquecimento global pré-histórico, com os seus gases intestinais.

O estudo, publicado no jornal Current Biology, vai mais longe e afirma que os dinossauros terão produzido mais gás metano, por este método, que todas as actuais fontes de emissões.

Aliás, só os gases intestinais dos dinossauros Saurópodes, que viverem há 150 milhões de anos, libertaram mais gás metano para a atmosfera que todas as actuais fontes combinadas.

“Um simples modelo matemático sugere que os micróbios que viviam dentro dos dinossauros saurópodes poderão ter produzido metano suficiente para ter um efeito importante no clima da era mesozoica.

Os pesquisadores compararam ainda as emissões de metano dos saurópodes com toda a indústria actual de lacticínios e carnes e as conclusões foram impressionantes. As emissões globais dos saurópodes de médio porte, com um peso de 20 toneladas, terão chegado aos 472 milhões de toneladas por ano. Toda a indústria de lacticínios e carnes emite cerca de 500 milhões de toneladas de metano por ano.

Antes da revolução industrial, por outro lado, apenas 181 milhões de toneladas de emissões de gás metano eram lançadas, anualmente, para a atmosfera. Leia o artigo neste link (terá de fazer o download do PDF).





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