Geração do milénio não espera trabalhar numa única empresa mais de cinco anos



Um licenciado na posse de boas capacidades cognitivas está sempre à procura de um novo e melhor emprego – esta é uma verdade aqui, na Europa e, na verdade, em qualquer parte do planeta.

Esta é a realidade para os empregadores e para os membros da Geração do Milénio, ou Geração Y (o termo sociológico que descreve os indivíduos nascidos desde o início da década de 1980 até ao início dos anos 2000). Estes indivíduos entram no mercado de trabalho à espera de serem promovidos em horas, trabalhar a partir de casa e desafiar os pressupostos e valores dos seus directores. Apesar de a realidade poder parecer um pouco distorcida, é o que é indicado por muitos directores de recursos humanos de várias empresas de todo o mundo.

Dentro de poucas semanas, durante a Global Leadership Summit, que vai decorrer na London Business School, vão ser apresentados os resultados de um estudo de cinco anos que envolveu elementos da Geração Y. Os participantes do estudo representam 33 países e foram já identificados pelas suas empresas como os jovens colaboradores mais ambicionados.

Durante o estudo foi avaliado o que valorizam estes jovens num empregador, quanto tempo estes desejam trabalhar na mesma empresa, como esperam liderar quando alcançarem cargos de chefia, refere o Guardian.

Cerca de 90% dos participantes indicou que não desejam trabalhar para o mesmo empregador mais de cinco anos. Mais de um terço (37%) indicou que não planeiam ficar mais de dois anos no mesmo local de trabalho. O estudo conclui ainda que 40% dos participantes inicia um novo emprego já a pensar no próximo passo para ascender na carreira.

E como podem, então, os empregadores reter o talento? A solução passa por uma compreensão do ambiente a que estes futuros líderes aspiram.

Foto:  photologue_np / Creative Commons





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