Geração pós-Flower Power não acredita nas alterações climáticas



A chamada geração X, filha da geração Flower Power, é “surpreendentemente apática” com os temas ligados às alterações climáticas, de acordo com uma pesquisa da Fundação Nacional de Ciências, nos Estados Unidos.

Esta apatia torna-se ainda mais estranha quando se sabe que esta geração, nascida entre 1960 e 1970, presenciou a crise de energia de 1979, o desastre de Chernobyl ou ao final da Guerra Fria.

“Surpreendentemente, a maioria das pessoas desta geração estão desligadas, negam ou duvida do aquecimento global”, explicou Jon D. Miller, autor do relatório: “Encontramos um declínio pequeno mas estatisticamente significativo entre 2009 e 2011. Em 2009, cerca de 22% disse que seguia o tema de muito (ou moderadamente) perto. Em 2011, esta percepção caiu para os 16%”.

O estudo entrevistou 4.000 pessoas nascidas entre 1961 e 1981 e conclui que apenas 5% destas está alarmada com as alterações climáticas. Outros 18% disseram estar preocupados, mas 66% afirmou que não está certo que o aquecimento global está a acontecer. Por fim, 10% garantiu não acreditar neste fenómeno.

Este é o terceiro estudo em três anos que demonstra um afastamento da geração X das causa do ambiente.

Em 2009, uma pesquisa semelhante concluiu que a Geração X estava desligada das questões relacionadas com as mudanças climáticas. Dois anos depois, um relatório da Universidade do Michigan dava conta que esta geração não se preocupava ou prestava muita atenção ao assunto.

Em Portugal e Brasil, será que faz sentido pensar numa apatia semelhante?





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