Grafiti de musgo. Isto será sustentável?
E se, em vez de tinta, os grafitis tivessem como principal elemento o musgo? Seriam mais sustentáveis? A resposta só o leitor a poderá dar, consoante a sua visão do assunto, mas os grafitis de musgo são mesmo uma realidade e nova tendência para alguns artistas de rua.
Uma das precursoras desta tendência – conhecida em alguns locais como Eco-Grafiti – foi Anne Garforth, que a utilizou como meio de comunicação para transmitir mensagens sobre vegetarianismo, ecologia, vida sustentável e preocupações ambientais.
Juntamente com outros artistas como Andy Goldsworthy ou a Edina Tokodi, Anna celebrizou-se por transformar o aspecto cinzento das cidades no verde-musgo. A artista trabalha sobretudo em muros e espaços deteriorados e abandonados de Londres.
Já a húngara Edina Tokodi prefere o bairro de Brooklyn, em Nova Iorque, para fazer crescer a sua criatividade ecológica, enquanto o alemão DTagno faz intervenções naturais em Luneburg, norte da Alemanha.
Na internet há já uma receita para criar a nossa própria bisnaga de musgo, mas como não nos responsabilizamos por possíveis más utilizações do DIY (do it yourself), apenas lhe deixamos o link.
E, já agora, um divertido cartaz com as mesmas instruções.
Para o final, fica a pergunta: para quando grafitis de musgo e erva em Lisboa, São Paulo, no Rio ou Luanda?