Guerra acelera transição para a energia verde na Europa



A guerra na Ucrânia tem desencadeado mudanças em todo o mundo. Com o objetivo de reduzir a dependência energética na Rússia e acelerar a transição para as energias renováveis, a Comissão Europeia decidiu criar um novo plano. A ideia a curto prazo é substituir dois terços do gás russo que é importado para a União Europeia (UE) até ao final do ano.

O REPowerEU tem já várias medidas assentes, que se dividem em dois pilares. Em primeiro lugar, diversificar o abastecimento de gás, aumentando as importações de gás natural liquefeito e de gasodutos de outros fornecedores, duplicar a produção de biometano e aumentar a produção e a importação de hidrogénio renovável. Em segundo lugar, está a redução do uso de combustíveis fósseis; pretende-se aumentar a quantidade de painéis fotovoltaicos nos edifícios e habitações, duplicar a instalação das bombas de calor e desenvolver novos projetos em grande escala ligados às energias renováveis.

A Comissão pretende, ainda, que seja apresentada uma proposta legislativa até abril, para que o armazenamento subterrâneo de gás atinja, no mínimo, os 90% da sua capacidade, até ao dia 1 de outubro de cada ano.

“É perfeitamente claro que somos demasiado dependentes da Rússia para as nossas necessidades energéticas. (…) A resposta a esta preocupação com a nossa segurança está nas energias renováveis ​​e na diversificação da oferta. As energias renováveis ​​dão-nos a liberdade de escolher uma fonte de energia limpa, barata, confiável e nossa”, afirmou em discurso o Vice-Presidente Executivo da Comissão Europeia, Frans Timmermans. Com o plano que traçamos hoje, a UE pode acabar com sua dependência no gás russo e repotenciar a Europa”, assegurou.





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