Hortas urbanas chegam a Évora. E há mais de 20 terrenos abandonados para cultivar.



A Câmara de Évora está a colocar à disposição dos seus munícipes mais de 20 terrenos abandonados da periferia, que serão divididos em talhões entre 25 e 50 metros e transformados em hortas urbanas.

Tal com dezenas de outras autarquias portuguesas, a câmara presidida por José Ernesto Oliveira quer conjugar sustentabilidade ambiental e a ajuda às famílias mais carenciadas.

As parcelas serão disponibilizadas à população, de forma gratuita, para a produção hortícola e floricultura, mas de acordo com regras já aprovadas. “É um projecto envolvente, no qual queremos a participação do maior número possível de pessoas. Já há interessados em dinamizar [as hortas urbanas, sobretudo associações de reformados e clubes desportivos de bairro]”, explicou José Ernesto Oliveira.

Os espaços disponíveis estão localizados nas freguesias da Malagueira, Bacelo, Senhora da Saúde e Horta das Figueiras. A maior parte dos terrenos já têm fonte de abastecimento de água, mas a Câmara de Évora irá disponibilizar este recurso, através de um reboque cisterna, aos que não tenham água própria. Paralelamente, em todos os espaços haverá um ponto de luz, de utilização colectiva.

O projecto faz parte da Agenda XXI, que fomenta práticas de consumo mais equilibradas, amplia a biodiversidade e promove o desenvolvimento sustentável e convivência comunitária, explica a Lusa.





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