Hospital britânico quer recrutar mais de 40 enfermeiros portugueses



O hospital Queen Elizabeth, na cidade portuária de King’s Lynn, Inglaterra, pretende contratar 70 enfermeiros, sendo que mais de 40 destes serão portugueses, de acordo com o Jornal de Negócios. Estes enfermeiros irão juntar-se aos 38 profissionais portugueses que já trabalham na instituição.

Segundo o Negócios, há ainda outro hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, também no Reino Unido, que está também a recrutar em Portugal, pelo que a emigração de enfermeiros portugueses continuará a crescer nos próximos tempos.

A contratação está a ser gerida pela agência Kate Cowhig, que fará uma selecção inicial. Depois, haverá entrevistas feitas em Portugal pelos responsáveis do hospital, segundo adiantou o enfermeiro-coordenador da instituição, Hugo Santos.

Hugo Santos tem 26 anos, está há dois anos e meio na instituição e foi contratado num processo de recrutamente idêntico. Segundo ele, nos primeiros meses o hospital assegura acomodação grátis e um programa de envolvimento na comunidade. Uma das grandes dificuldades iniciais, porém, são as condições atmosféricas.

Segundo a BBC News, estão a ser formados menos enfermeiros no Reino Unido, por isso o País procura vagas além-fronteiras. Portugal é um mercado-chave neste processo.

“A dependência dos pacientes está a aumentar – temos pacientes cada vez mais velhos com necessidades cada vez mais complexas, pelo que é muito importante ter o número certo de pessoas nas enfermarias”, explicou à BBC News Valerie Newton. Os novos funcionários vão entrar entre Junho e Julho ao serviço.

O outro hospital que procura enfermeiros portugueses, o Queen Elizabeth de Birmingham, vai promover um dia em Lisboa, no final de Julho ou início de Agosto, para recrutamento.

“Estamos à procura de enfermeiros experientes de cuidados intensivos (um ano, pelo menos) e de hemodiálise renal que tenham trabalhado com doentes agudos durante, pelo menos, dois anos”, segundo contou por e-mail ao Negócios a responsável por comunicação da instituição, Louise Hulse.

Leia a notícia do Jornal de Negócios, a da BBC e as recomendações da Ordem dos Enfermeiros portugueses.





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