Ilhas do Alasca podem pertencer a um supervulcão
O novo estudo liderado por John Power, do Observatório Vulcânico do Alasca, e publicado na American Geophysical Union (AGU), mostra o que pode ser um “vulcão gigante, até então desconhecido”.
É que as Ilhas das Quatro Montanhas, no Alasca, consistem em seis vulcões – localizados na parte central do arquipélago: Cleveland, Carlisle, Herbert, Kagamil, Tana e Uliaga. O Monte Cleveland é o mais ativo do grupo, e nas últimas duas décadas lançou nuvens de fumo até nove quilómetros de altura.
As caldeiras vulcânicas, também conhecidas como supervulcões, produzem erupções catastróficas, pois têm enormes depósitos de magma. Assim, uma vez em erupção, as caldeiras libertam quantidades gigantescas de lava e cinzas, que em alguns casos, podem até mudar o mapa geopolítico do planeta.
Para provar a existência do supervulcão no arquipélago do Alasca, os cientistas planeiam realizar mais estudos e, em particular, “fazer uma análise no fundo do mar, estudar rochas vulcânicas, recolher mais dados sísmicos e gravitacionais, e observar amostras de áreas geotérmicas”.
Uma caldeira que abrange seis ilhas vulcânicas provavelmente poderia representar um supervulcão comparável ao vulcão situado em Yellowstone.