Indústria do plástico nos EUA aproveita-se da crise epidémica



Nos Estados Unidos da América (EUA) a propagação do Coronavírus tem vindo a aumentar, estando o país atualmente com mais de 300 mil casos confirmados. Após a Organização Mundial da Saúde  (OMS) declarar que o mundo está a viver uma pandemia, começaram a ser declaradas e impostas medidas de prevenção para combater o vírus.

Um estudo da Greenpeace revela que nos EUA, a indústria do plástico aproveitou a situação e o medo dos cidadãos para fomentar o uso de plástico descartável, mais precisamente os sacos de plástico.

A PLASTICS – Associação da Indústria de Plásticos – defende que o plástico está presente em todo o material de prevenção de Covid-19, e que “o plástico de uso único pode ser literalmente a diferença entre a vida e a morte”. Assim, foi enviada da sua parte uma carta ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos a pedir que fosse feita “uma declaração pública sobre os benefícios de saúde e segurança vistos em plásticos descartáveis”.

A Greenpeace relembra que as empresas financiadas pela indústria petroquímica e as observações que fazem em seu benefício, não devem ser confundidas com medidas preventivas que têm fundamento em estudos científicos. Estudos recentes demonstraram que o vírus pode viver mais tempo em superfícies plásticas que noutras. No entanto, o mais preocupante é a ideia que este grupos passam de que os sacos de plástico são a maneira mais segura de prevenir o vírus, em detrimento do uso de sacos reutilizáveis.

A Organização alerta para o facto do Instituto Manhattan, um dos grupos que tem defendido esta medida preventiva, lutar há muitos anos contra as políticas ambientais que previnem as alterações climáticas. Assim, defende que embora ainda não se tenha conhecimento total sobre o Coronavírus, as medidas de prevenção que se adotam não devem ter por base este tipo de desinformação.





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