Instituições africanas premeiam empresárias que combatam alterações climáticas



O Programa de Aceleração da Adaptação de África anunciou ontem o Desafio YouthADAPT 2023, este ano focado em mulheres que detêm empresas tecnológicas e que “apresentem ideias para combater as alterações climáticas de forma resiliente”.

Este programa, que vai na terceira edição, é uma iniciativa conjunta do Fundo Africano para as Alterações Climáticas do Banco Africano de Desenvolvimento e do Centro Global para a Adaptação, que visa apoiar empresários que lideram micro, pequenas e médias empresas em África a apresentarem soluções inovadoras e ideias de negócio que possam impulsionar a adaptação às alterações climáticas, segundo o comunicado de imprensa do Banco Africano de Desenvolvimento.

As candidaturas deste ano, feitas através do portal do concurso YouthADAPT, destinam-se exclusivamente às empresas detidas por mulheres que são pioneiras em tecnologias da Quarta Revolução Industrial, como a inteligência artificial, a análise de grandes volumes de dados, a realidade virtual, a robótica, a Internet das coisas, a computação quântica, o fabrico aditivo, blockchain e a tecnologia sem fios de quinta geração para a adaptação às alterações climáticas.

Os prazos de candidaturas encerram em 05 de novembro e o prémio para as iniciativas vencedoras é de 100 mil dólares (94,5 mil euros), além de orientação e formação para promover as soluções propostas face às alterações climáticas.

Também se juntarão à YouthADAPT Alumni Network, “para aprenderem com uma comunidade dinâmica de jovens empresários em toda a África”, segundo o comunicado.

Para serem elegíveis, de acordo com o comunicado, as candidatas devem ter entre 18 e 35 anos de idade. Os seus empreendimentos devem ser liderados por jovens e oferecer soluções tangíveis para os desafios climáticos da vida real. Devem estar registados e operacionais em África, com um mínimo de dois anos de contabilidade.





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