ISEC vai formar quadros autárquicos em gestão e prevenção de catástrofes



O Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) vai lançar o primeiro curso de pós-graduação de “Direção da Proteção Civil Municipal” em Portugal, em parceria com a Fénix – Associação Nacional de Bombeiros e Agentes de Proteção Civil.

O principal objetivo da formação, que terá início em maio, é capacitar autarcas e decisores políticos no âmbito da prevenção e gestão de riscos de catástrofes, para que as suas comunidades se tornem mais resilientes.

Como explica Mário Velindro, presidente do ISEC, “Os autarcas locais são os primeiros responsáveis pela proteção civil em cada concelho e, por isso, precisam de ser devidamente formados para conseguirem gerir o seu território em circunstâncias difíceis. Só assim estarão preparados para responder, de forma rigorosa e eficiente, aos riscos tecnológicos e naturais a que as cidades, vilas e povoações mais pequenas estão sujeitas – como incêndios, sismos, cheias ou acidentes químicos e radiológicos”.

As aulas serão lecionadas em regime pós-laboral pelos professores do ISEC, em conjunto com especialistas da área. A pós-graduação terá a duração de seis meses, será lecionada, na sua maioria, em formato online e contará com algumas aulas de caráter mais prático em regime presencial. A formação irá permitir analisar os sistemas de proteção civil nacional e municipal. Serão também desenvolvidas competências de sensibilização e informação pública, assim como de planeamento de riscos e emergências. Os formandos ficarão também a conhecer o Sistema Integrado de Emergência Médica e irão treinar exercícios de coordenação institucional municipal da proteção civil.

A pós-graduação terá uma duração de 6 meses, em regime pós-laboral, sendo a maioria das aulas em formato online e apenas as de caráter prático em regime presencial. Relativamente às aulas, serão dadas por professores do ISEC em conjunto com especialistas da área.

Carlos Silva, presidente da Fénix, afirma: “Este curso irá capacitar os decisores políticos locais, diretores municipais e outras entidades ligadas aos serviços municipais de proteção civil para a monitorização e gestão de riscos e catástrofes, permitindo a melhoria dos níveis de coordenação operacional”.





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