Já foram retirados 52 mil toneladas de resíduos da Quimiparque, no Barreiro



O processo de descontaminação dos solos na Quimiparque, no Barreiro, e da Siderurgia Nacional, no Seixal, já levou à retirada de 52 mil toneladas de resíduos, segundo Luís Tavares, administrador da Baía do Tejo, empresa que resultou da fusão das empresas responsáveis pelas antigas áreas industriais.

“O primeiro passo foi uma definição sobre a descontaminação dos solos, de onde surgiu um plano de acção. No Barreiro avançou-se para a retirada de 52 mil toneladas de lamas de zinco e no Seixal para a recolha de resíduos no chamado vazadouro um”, explicou o responsável à Lusa.

Paralelamente, foram abertos dois novos concursos, ambos para o Seixal, para prosseguir com a retirada de resíduos.

O processo de descontaminação dos solos começou há quase 20 anos, mas ao longo dos últimos dois anos o processo foi reforçado, com a candidatura ao QREN. A operação na antiga Siderurgia tem um financiamento previsto superior a €12 milhões (R$ 27,2 milhões), co-financiado em 70%. Na Quimiparque, o financiamento é superior a €6 milhões (R$ 13,6 milhões), com a mesma comparticipação.

“As lamas de zinco estão quase todas retiradas e vamos entrar numa fase seguinte, que é a caracterização do que existe”, explicou o presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, citado pelo Público “Tem avançado e pensamos que ainda em 2012 se dê um passo significativo, que é a caracterização dos solos”, continuou.

Os dois territórios fazem parte, com a Margueira, em Almada, do projecto Arco Ribeirinho Sul, que prevê a requalificação das três antigas áreas industriais.

Foto: O plano de urbanização da Quimiparque/Barreiro XXI





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