Japão equaciona libertar um milhão de toneladas de água radioativa no Pacífico



A 11 de março de 2011 deu-se um acidente nuclear na central de Fukushima Daiichi, no Japão, no qual três dos seis reatores nucleares da usina derreteram. Decidiu-se assim utilizar água para arrefecer e prevenir outro derretimento, ficando depois a água contaminada armazenada em tanques.

Recentemente o Governo do Japão falou na hipótese de libertar a água radioativa no Oceano Pacífico, dado que, à medida que o tempo passa, o volume de água continua a aumentar cerca de 170 toneladas diariamente.

“Para impedir quaisquer atrasos no processo de desativação, precisamos de tomar rapidamente uma decisão”, afirmou à imprensa o ministro Hiroshi Kajiyama.

Está prevista a libertação de mais de um milhão de toneladas de água, após esta passar por um processo de filtração, começando todo o processo em 2022 e estendendo-se cerca de 30 anos.

Segundo a RTP, os meios de comunicação japoneses alegam que até ao fim do mês será comunicada a decisão final. Em causa está a vida marinha, a saúde dos cidadãos e o futuro da comunidade piscatória, que desde o desastre tem visto a sua atividade fortemente prejudicada.





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