Jornalismo de investigação vai ser um dos três pilares da Greenpeace  



A Greenpeace está a contratar vários jornalistas para uma equipa que lhe permita tornar a investigação num dos três pilares do activismo ambiental. Segundo o Guardian, a ONG de ambiente já contratou um antigo correspondente dos programas Newsnight e Panorama, Meirion Jones, como consultora do projecto.

Ao todo, serão contratados seis jornalistas experientes, ajudados por uma rede de jornalistas freelance, investigadores e especialistas em trabalho de campo de todo o globo. A unidade terá ainda acesos a tecnologias como satélites e drones.

De acordo com o director-executivo da Greenpeace, John Sauven, o jornalismo de investigação fará parte de uma trilogia de actividades principais da organização, juntamente com as acções directas e a mobilização da opinião pública.

“Todos os nossos recursos irão para estas três áreas. Estamos completamente comprometidos [com o jornalismo de investigação], o que nos dá um orçamento significativo [para as investigações]. Não apenas no que toca à contratação de pessoas em contratos permanentes, mas também em conseguir freelances”, explicou Sauven ao Guardian.

Um dos objectivos desta estratégia passa por pressionar as empresas e governos a mudar. As prioridades da equipa serão os oceanos e pesca, desflorestação e alterações climáticas, sobretudo em esmiuçar os acordos climáticos e financiar os cépticos das alterações climáticas.

“Com a investigação podemos mudar as dinâmicas à volta de um assunto. E isso é cada vez mais importante num mundo cheio de greenwash e promessas vazias mas com pouco trabalho de campo”, concluiu.

Foto: Linh Do / Creative Commons





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