Laboratório Associado TERRA promoveu encontro em torno da ciência, sustentabilidade e desenvolvimento



O Laboratório Associado TERRA promoveu no Dia Mundial da Terra, 22 de abril, um encontro para assinalar a sua criação e trazer para discussão a ciência, sustentabilidade e desenvolvimento com diversos setores da sociedade.

O evento contou com a presença do Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, do Adjunto do Secretário de Estado da Agricultura, Ricardo Oliveira, da Vice-Reitora da Universidade de Lisboa, Cecília Rodrigues, do Vice-Reitor da Universidade de Coimbra, João Ramalho Santos, do Coordenador do Conselho de Laboratórios Associados, João Rocha, e ainda representantes de Institutos Públicos, representantes de Unidades de Investigação, Professores, Investigadores, Estudantes e membros da comunidade académica do Instituto Superior de Agronomia.

Com a organização deste encontro, o Laboratório Associado TERRA “demonstrou o seu compromisso em apoiar políticas públicas através do fornecimento de provas científicas sócio-ecológicas inovadoras, visando a utilização sustentável da terra”. “Estamos presentes e disponíveis para apoiar a administração, para apoiar as decisões públicas, para que, de facto, a política e as decisões sejam tomadas de uma forma informada tendo um impacto direto no ambiente e na vida das pessoas”, afirmou o Diretor Executivo do TERRA, Paulo Branco, citado no site do Laboratório Associado TERRA.

A mesa-redonda moderada pela Professora Teresa Ferreira, Presidente do Conselho de Coordenadores do Laboratório Associado TERRA, promoveu sinergias sobre o tema: “Ciência, sustentabilidade e desenvolvimento”, com os contributos de Miguel Galante, da Divisão de Assuntos Multilaterais do Camões I.P., Ricardo Trigo, Investigador do Instituto Dom Luiz, Marta Cortegano, Diretora da Associação Terra Sintrópica, e Filipe Pimentel Rações, Jornalista da Green Savers.

Segundo a nota publicada no site do Laboratório Associado TERRA, Ricardo Trigo, Investigador do Instituto Dom Luiz, enalteceu que o TERRA “tem cinco instituições de base que são altamente complementares e que, na sua complementaridade, são capazes de dar resposta a aspetos fundamentais da evolução de uma sociedade que se quer mais sustentável”. Também Marta Cortegano, Diretora da Associação Terra Sintrópica, referiu que “face aos desafios societais que temos, precisamos, mais do que nunca, de conhecimento interdisciplinar e por isso um Laboratório como este é a resposta de que precisamos”. Já do ponto de vista da comunicação social, para o Jornalista da Green Savers, Filipe Pimentel Rações, estes eventos são importantes “para criar sinergias entre nós que escrevemos e comunicamos com o público e aqueles que produzem o conhecimento”.

Jornalista da Green Savers, Filipe Pimentel Rações, durante a mesa-redonda intitulada “Ciência, sustentabilidade e desenvolvimento” © Laboratório Associado TERRA

Após a mesa-redonda houve espaço para intervenções da audiência, tendo-se aberto um debate em torno dos desafios atuais que, nas palavras da Professora Teresa Ferreira, mostrou a necessidade de se colocar em “confronto” as diferentes valências que o Laboratório Associado TERRA tem. “O uso da terra não é um tema fácil e existindo 450 pessoas dedicadas às diferentes áreas do uso permite criar sinergias”, reforçou a Presidente do Conselho de Coordenadores do TERRA.

No final, a Professora e Investigadora Helena Freitas, coordenadora do Centre for Functional Ecology (CFE), uma das Unidades de Investigação do Laboratório Associado TERRA, destacou que “estamos num tempo em que a ciência tem de ajudar na transição ecológica… Não podemos continuar a produzir contaminando os rios, os solos, destruindo a nossa própria saúde, o caminho tem de ser diferente, e esta tem de ser a função do TERRA!”.

Em representação do Ministro da Agricultura e Pescas, o Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, salientou a “necessidade de envolver os parceiros científicos”. “O poder público e o Governo estão interessados em aprender, mas sobretudo em ter mais instrumentos para poder decidir”.

“Conscientes de que o futuro da alimentação deverá passar por opções mais sustentáveis, o evento terminou com uma degustação de sabores do futuro, apresentando algumas alternativas com microalgas e insetos”, conclui a nota.





Notícias relacionadas



Comentários
Loading...