Leite Materno: é urgente investir



O mais recente estudo da Organização Mundial de Saúde feito em colaboração com a Global Breastfeeding Collective revelou que actualmente nenhum país no mundo está a cumprir os padrões recomendados para o aleitamento materno.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, director-geral da OMS, “O leite materno funciona como a primeira vacina do bebé, pois protege-o de doenças potencialmente mortais e fornece-lhe os nutrientes de que necessita para sobreviver e se desenvolver.” Mas a OMS diz mais: “amamentar é igualmente benéfico para a mãe já que reduz o risco de desenvolver cancro da mama e dos ovários, duas das principais causas de morte nas mulheres”.

Como se ainda não fossem razões suficientes, um maior investimento no aleitamento materno pode significar a sobrevivência de cerca de 520 mil crianças com menos de cinco anos, uma redução de custos em cuidados de saúde e uma via importante para promover o crescimento económico.

A boa notícia é que bastará um investimento inferior a cinco euros por recém-nascido para reverter esta tendência, algo que a Global Breastfeeding Collective está determinada a fazer acontecer.

Foto: Detalhe de um quadro de Lucas Cranach  / Wiki Commons





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