Life in a Bag: horta de trazer por casa facturou €20 mil em seis meses (com VÍDEO)

A Life in a Bag chamou a atenção do Green Savers em Setembro de 2013, mas há muito que os seus mentores, o casal Alexandra Silva e Pedro Veloso, cultivam vegetais e ervas aromáticas que a família consome em casa.

Em Junho de 2013, o hobby tornou-se num projecto a tempo inteiro para esta designer de formação, que criou a Life in a Bag e reuniu o gosto pelas plantas ao seu gosto estético, derivado da sua profissão, e aos conhecimentos do marido Pedro, um engenheiro informático.

“Temos os grow bags, que são, basicamente, um saco impermeável onde podemos cultivar as ervas aromáticas. Há os microvegetais – ou micro greens – que são as folhas jovens de vegetais como o rabanete, agrião ou beterraba, e depois há a grow box, uma caixa em aço com tampa de cortiça, e o grow cork, um pote de cortiça para o cultivo de ervas aromáticas e flores comestíveis”, explicou ao Economia Verde Alexandra Silva.

Os kits são preparados na casa do casal, em Vila Nova de Famalicão, e os vegetais crescem em embalagens reutilizáveis. No caso dos microvegetais, fáceis inclusive para os mais jovens, eles estão prontos a colher ao fim de vinte dias, num processo respeitador do ambiente.

“Utilizamos apenas sementes biológicas, e os nossos produtos são todos reutilizáveis, para que as pessoas possam voltar a cultivar sempre no mesmo sítio”, concluiu Alexandra.

Com preços entre os €8 e os €25, os kits estão à venda online e em cerca de 20 lojas. Segundo os empreendedores, as vendas não têm parado de aumentar. De Junho até Dezembro de 2013, a Life in a Bag recebeu 1.000 encomendas, num valor global de €20 mil.

O próximo objectivo passa por testar novos produtos e consolidar a marca no território português. Será lançado o kit de mini-vegetais, para quem quiser cultivar cenouras ou rabanetes-bebé, e uma app que irá aliar o tradicional ao tecnológico. A longo prazo, a internacionalização é o caminho.

Veja o episódio 231 do Economia Verde.