Limitar poluentes nas centrais energéticas resultará na emissão de menos 91% de poluentes em 2030



Um novo relatório da Agência Europeia do Ambiente (EEA) mostra que há benefícios muito concretos se os Estados implementarem regras mais ambiciosas no que toca às emissões de poluentes das centrais elétricas.

De acordo com a análise da EEA, implementar estas medidas limitadoras de emissões iria resultar em menos 66% de emissões de dióxido de enxofre (SO2), menos 56% de partículas e menos 51% de óxido de nitrogénio (NOx) comparativamente às emissões de 2016. Todavia, se a Europa implementasse medidas mais restritivas e ambiciosas, as emissões diminuiriam muito mais: 91% para o SO2, 82% para as partículas e 79% para o NOx.

As reduções do NOx, por exemplo, seriam o equivalente a tirar da estrada as emissões de 220 mil carros diesel modernos (Euro 6) a circularem o equivalente a 150 mil quilómetros.

São dados importantes a considerar pelos governos, até porque as centrais elétricas alimentadas a combustíveis fósseis ainda geram quase metade da energia na Europa a 28 e são responsáveis por mais de metade do total de emissões de SO2 no Continente, 15% do NOx e 4% das emissões de partículas.

O relatório da EEA também diz que, desde 2004, as emissões de SO2 e partículas destas centrais foi reduzido em 75%, graças às regulamentações ambientais que, entretanto, foram sendo implementadas.





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