Lisboa é a 25ª melhor cidade do mundo para se viver. Hong Kong lidera ranking.



Lisboa é a 25ª melhor cidade do mundo para se viver, de acordo com o mais recente ranking do Economist Intelligence Unit, o braço de pesquisa e inteligência do grupo Economist. O ranking, que tem uma periodicidade anual, coloca a capital portuguesa à frente de cidades como Buenos Aires, Moscovo, São Paulo, Rio de Janeiro ou Xangai.

O EIU avaliou 70 cidades em áreas como espaços verdes, extensão dos subúrbios, activos naturais, activos culturais, conectividade, isolamento e poluição, e chegou à conclusão que Hong Kong é a melhor cidade para se viver no globo.

A capital portuguesa arrecadou 3.0 pontos em espaços verdes (tendo em conta que 1 seria o melhor resultado e 5 o pior), 3.7 em extensão dos subúrbios, 3.7 em activos naturais, 3 em activos culturais, 3.3 em conectividade, 4.8 em isolamento e 2 em poluição.

O Economist analisou também aspectos relacionados com a estabilidade, saúde, cultura e ambiente, educação, infra-estruturas, e características espaciais. Nestas, e num ranking de 0 a 100, Lisboa arrecadou 85 em estabilidade (sendo 0 a pior nota e 100 a melhor), 91.7 em saúde, 90 em cultura e ambiente, 100 em educação, 83.9 em infra-estruturas e 43 em características espaciais.

O ranking é liderado por Hong Kong, à qual se seguem Amesterdão (Holanda), Osaka (Japão), Paris (França), Sydney (Austrália), Estocolmo (Suécia), Berlim (Alemanha), Toronto (Canadá), Munique (Alemanha) e Tóquio (Japão).

Fazem ainda parte do top 20 cidades como Roma (Itália), Londres (Inglaterra), Madrid (Espanha), Washington DC, Chicago, Nova Iorque, Los Angeles, São Francisco e Boston (Estados Unidos) e Seul (Coreia do Sul).

Por outro lado, São Paulo pode ser encontrada na 36ª posição, à frente de Kuala Lumpur, Joanesburgo ou Cidade do México, enquanto Rio de Janeiro está no 42º posto, à frente de Bucareste, Kiev, Nova Deli e Belgrado.

Este novo ranking foi desenvolvido de acordo com uma interpretação dos dados do EIU por parte do arquitecto e planeador urbano Filippo Lovato, que criou a expressão “ajustamento espacial” (e daí as características “espaciais” de que falámos em cima). O arquitecto incluiu dados que não costumam ser relevantes neste tipo de rankings, o que prejudicou cidades como Vancouver (Canadá), Melbourne (Austrália) e Viena (Áustria).

Por outro lado, e apesar dos seus altos níveis de poluição, Hong Kong surge agora no primeiro lugar. É um ranking sujeito a críticas, é certo, mas tem o reputado selo do EIU.





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