Maioria dos sofás norte-americanos têm químicos tóxicos e cancerígenas
Um estudo liderado por Arlene Blum, directora-executiva da Green Science Policy Institute, afirma que a grande maioria dos sofás vendidos nos Estados Unidos têm químicos tóxicos e retardadores de chamas ligados ao cancro.
Na verdade, 85% dos sofás testados pelos investigadores possuíam estes químicos, uma percentagem que subiu para os 93% em relação aos sofás novos, feitos a partir de 2005. Por outro lado, quase 25% dos sofás continham Tris, um químico que foi banido da roupa infantil, nos Estados Unidos, nos anos 70, mas ainda é permitido nos colchões e sofás.
Leia o estudo.
“Quase toda a população norte-americana que tem um sofá ou cadeira com espuma têm 450 gramas de químicos como DDT e PCB em sua casa. A maioria das pessoas pensa que o Governo as protege, e se existe algo assim no seu sofá, essa substância deve ser segura”, ironizou Arlene Blum.
Segundo o Mother Jones, os fabricantes utilizam, por ano, 1,5 mil milhões de kg de químicos anti-chama em sofás, isoladores, estofos de carpete e gadgets, para os impedir de se incendiarem.
No entanto, alguns estudos concluíram que estes químicos não só não eram eficazes como ainda faziam o fumo do incêndio mais tóxico.