Mais de cem líderes mundiais comprometem-se a proteger as florestas



Esta terça-feira, a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas de 2021 (COP26) ficou marcada pela união de 110 países que assinaram a Declaração de Glasgow sobre a Floresta e o Uso da Terra, na qual se comprometem a proteger as florestas e a acabar com a desflorestação e a degração dos solos até 2030. Esta meta conjunta vai possibilitar a conservação de um total de 85% das florestas do mundo, contando com o apoio de países como o Brasil, a China, o Japão e a Rússia.

A Declaração tem como objetivo a recuperação destes espaços naturais e da sua biodiversidade, promovendo o desenvolvimento sustentável e o apoio aos povos indígenas e às comunidades locais, que tanto dependem das florestas para sobreviver.

“As florestas são uma das nossas melhores defesas contra as mudanças climáticas catastróficas e essenciais para manter vivo os 1,5°C. Este compromisso histórico ajudará a acabar com os efeitos devastadores da desflorestação e apoiará os países em desenvolvimento e as comunidades indígenas que são os guardiões de grande parte das florestas do mundo”, defende Alok Sharma, Presidente da COP26.

O dia ficou ainda marcado pela assinatura do Compromisso Global de Metano, uma iniciativa coordenada pela União Europeia e pelos Estados Unidos, no qual 105 países aceitam contribuir para a redução de no mínimo 30% das emissões globais de metano até 2030, comparativamente ao ano de 2020. Os especialistas esperam que este compromisso ajude a reduzir o aquecimento global em 0,2ºC até 2050.

“Não podemos esperar por 2050. Temos que cortar as emissões rapidamente”, afirmou Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia na cimeira, garantindo que este compromisso é “uma das coisas mais eficazes que podemos fazer para reduzir o aquecimento global a curto prazo”.





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