Mealhada prevê reduzir 6% dos resíduos indiferenciados com recolha de biorresíduos



A Câmara da Mealhada prevê reduzir 6% dos seus resíduos indiferenciados até ao final do ano, depois de no início deste mês ter arrancado com a recolha de biorresíduos na restauração e hotelaria, “seguindo-se brevemente em alojamentos”.

“Começámos por fazer a recolha de biorresíduos na restauração, de todo o resíduo biodegradável das cozinhas que possa ir para contentor, sendo recolhido para depois ser enviado para tratamento e assim fazer terra vegetal”, revelou o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco.

A recolha de biorresíduos no concelho centrou-se, nesta primeira fase, na restauração e hotelaria, onde foram identificados mais de 100 locais, que receberam baldes de 20 litros e contentores de 120 litros.

Estes baldes de 20 litros e contentores de 120 litros com pedal e identificador seguiram ainda para escolas, indústrias com cantina e produtores de biorresíduos, cuja produção o justifique.

Em declarações à agência Lusa, António Jorge Franco adiantou que, numa segunda fase, quer deverá arrancar em breve, será dada prioridade a zonas residenciais com edifícios em propriedade horizontal, estando prevista a distribuição de baldes e contentores em mais de mil alojamentos.

“Vai começar brevemente, a colocação de um contentor por cada número de polícia, com as pessoas a receberem um balde, para fazerem a separação dos resíduos nas cozinhas, recolhidos depois pela Câmara para tratamento. Assim, não vai para aterro”, esclareceu.

Serão distribuídos baldes de 20 litros por cada fração residencial e instalados contentores de 120 litros, para recolha porta-a-porta, em locais comuns aos prédios.

Com esta recolha, estimada em 450 toneladas por ano, esta autarquia do distrito de Aveiro prevê “uma redução em cerca de 6% do volume dos resíduos indiferenciados, já neste primeiro ano”.

“Em cada tonelada de lixo que deixamos de colocar em aterro, conseguimos poupar quase 100 euros. É um valor muito elevado”, evidenciou.

De acordo com o autarca, eleito pelo Movimento Independente Mais e Melhor, a recolha seletiva de biorresíduos é um hábito que deve ser implementado.

“As pessoas devem ter presente que ao separar os restos de comida estão a reduzir os resíduos enviados para aterro, a aumentar os materiais que vão ser reciclados e a produzir um composto de alta qualidade, um fertilizante natural para os solos”, concluiu.

O Município irá ainda distribuir 14 contentores de 800 litros por todos os cemitérios do concelho para recolha seletiva dos biorresíduos e material verde.





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