Menina de 9 anos cria fraldas prêt-à-porter em sacos reutilizáveis



Sabemos que os ecologistas e as fraldas descartáveis não estão todos do mesmo lado e que, em defesa do meio ambiente, o regresso das fraldas de pano tem sido incentivado. No entanto, quem é pai sabe que a teoriaé bastante mais simples do que a prática e é quase impossível, especialmente fora de casa, não recorrer à solução do “usa e deita fora”. Uma menina norte-americana arranjou forma, contudo, de tornar as fraldas descartáveis menos poluidoras.

A empreendedora, de apenas nove anos, inspirada pelas dificuldades dos pais em mudar a fralda ao irmão mais novo, criou uma embalagem que pode ser usada como um saco descartável para as fraldas sujas (menos um saco, menos resíduos). A ideia, no entanto, não passou apenas por tornar esta actividade (tão ingrata, por vezes!) num momento mais ecológico, mas, sobretudo, por torná-la mais simples e prática.

Katelynn O’Brien observou que a missão era quase impossível para apenas uma pessoa, especialmente quando as toalhitas não estavam por perto, então decidiu criar fraldas com bolsos (menos uma embalagem adquirida, menos resíduos). Assim, a própria fralda já contém tudo o que é preciso e a pessoa que a estiver a mudá-la fica com tudo à mão. O produto é, essencialmente, para resolver problemas inesperados, como passeios que demoram mais tempo do que o planeado, e não para uso diário, defende a menina, em declarações ao Salt Lake Tribune.

As “Ready Bottoms” foram assim apresentadas na feira de invenções da escola, em Abril, e o sucesso foi tão grande que Katelynn decidiu patentear o produto, que já se encontra à venda online. Em breve, as fraldas poderão até ser encontradas em máquinas de venda automática, com o sentido de estarem mesmo disponíveis para as emergências. As unidades para recém-nascidos podem ser adquiridas por dois euros, mas o preço varia consoante o tamanho, que chega até crianças de três anos.

Não são de pano, é certo, mas não deixa de ser uma ideia inovadora para contornar uma série de problemas e, pelo caminho, torna as fraldas descartáveis um pouco menos lesivas para o ambiente.





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