Metro de Santiago do Chile vai ser movido a energia solar e eólica
Com cinco linhas e 100 estações, metro de Santiago, no Chile, é o segundo maior da América Latina, logo a seguir ao da Cidade do México. Também devido a esta circunstância, a notícia que lhe trazemos hoje tem importância reforçada: no futuro, esta infra-estrutura será parcialmente alimentada por energias renováveis – 60%, para sermos mais exactos.
De acordo com a presidente do país, Michelle Bachelet, o Metro de Santiago assinou dois contratos de fornecimento de energias renováveis: um com uma empresa de energia solar, que será responsável por 42% do fornecimento, e outro de energia eólica, que se encarregará dos restantes 18%.
Durante a inauguração da estação de metro do Estádio Nacional, ontem, Bachelet disse que a central solar seria construída pela californiana SunPower – que é detida, na sua maioria, pela empresa francesa Total – e deverá começar a operar no final de 2017. A quinta eólica será desenvolvida pela espanhola Elecnor e detida pela brasileira Latin America Power.
Al usar energía limpia para movilizarnos, le estamos entregando un mejor país a nuestros hijos. pic.twitter.com/zI6ruzCfIq
— Metro de Santiago (@metrodesantiago) 23 de maio de 2016
Segundo o Quartz, os dois projectos entrarãm em funcionamento em 2018 e suportarão 60% da energia total consumida pelo metro de Santiago durante 15 anos.
Foto: Javier Ignacio Acuña Ditzel / Creative Commons