Estudo descobriu que bebés têm 20 vezes mais microplásticos PET nas suas fezes



Os microplásticos, pequenos pedacinhos de plástico com tamanho inferior a 5 milímetros, estão espalhados por todo o Planeta – desde as cidades mais agitadas, até às profundezas do oceano. Devido à grande presença deste material no nosso dia a dia, a sua ingestão pelo ser humano acaba por também já não ser uma novidade.

Um novo estudo da Universidade de Wageningen, nos Países Baixos, publicado no Environmental Science & Technology Letters, descobriu que os bebés têm microplásticos entre 10 a 20 vezes mais microplásticos PET nas suas fezes, comparativamente aos adultos.

A investigação teve como objetivo analisar a exposição a microplásticos nos adultos e nos bebés. Para isso, analisaram-se as fezes de dez adultos e seis bebés, e as primeiras de três recém-nascidos, tendo como foco os dois tipos mais comuns de microplásticos, o polietileno tereftalato (PET) e o policarbonato (PC). Todas as amostras analisadas continham, no mínimo, um tipo de microplástico. No entanto, embora a presença de PC fosse semelhante nas gerações, a amostra de PET nos bebés foi muito superior.

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A utilização de acessórios de plástico, como mordedores, brinquedos e garrafas, foi a justificação encontrada pelos autores para esta diferença, contudo seria necessário estudar melhor este tema para chegar a respostas concretas.

Os dados apontam para uma ingestão média diária de 553 partículas para crianças e de 883 partículas para adultos. Isto pode levar à acumulação no tecido corporal de até 6.4 nanogramas por criança até aos 18 anos e de 40.7 nanogramas por adulto até aos 70 anos, de partículas 1-10 μm.

Embora ainda se saiba pouco os efeitos a curto e longo prazo da ingestão de plásticos, novos estudos sugerem que os de menor dimensão podem entrar no tecido e na circulação do sangue.

 

 





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