Morrissey inicia digressão em Lisboa com críticas à indústria da carne



O cantor inglês Morrissey criticou ontem o McDonald’s e a indústria da carne, em Lisboa, durante o seu primeiro concerto da digressão europeia, que passará por dezenas de países até finais de Novembro.

Num Coliseu dos Recreios praticamente cheio, e antes da performance de “Meat is Murder” [“Carne é crime”, em português], o ex-vocalista dos The Smiths criticou duramente a cadeia de fast food McDonald’s, enquanto por trás da banda eram transmitidos excertos do documentário “From Farm to Fridge” [“Da quinta para o frigorífico”], desenvolvido pela MFA (Mercy For Animais).

Morrissey, um conhecido activista pró-animal, fez questão de centrar grande parte do seu concerto na luta contra a indústria da carne e das touradas. Durante os logos minutos de “Meat is Murder”, Moz, como também é conhecido, virou-se de costas para o público com as mãos em cima da cabeça, em sinal de fuzilamento – então, foram projectadas as imagens mais duras do documentário da MFA: massacres de todo o tipo de animais, de vacas a galinhas e perus.

No sábado, em entrevista ao Expresso, o cantor de Manchester tinha já revelado as suas piores memórias de Portugal. “A minha única recordação é horrível”, explicou. “Estávamos no Porto e vimos um borrego esfolado na janela de um restaurante. Ficámos em choque pelo menos durante 40 minutos. Penso que nunca vi nada tão horripilante, foi como ver uma criança esfolada”, acrescentou.

Foto: Man Alive! / Creative Commons





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