Movimento É Melhor Saber quer promover diagnóstico precoce do VIH/Sida



A consultora de comunicação portuguesa GCI lança no próximo dia 15 de Dezembro, quinta-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, o É Melhor Saber, um movimento que pretende promover o diagnóstico precoce e atempado do VIH/Sida.

“O diagnóstico precoce do VIH/Sida é a melhor forma de controlar a evolução da infecção e evitar o contágio aos que mais gostamos”, explica a consultora em comunicado. A cerimónia está marcada para as 11h e tem entrada gratuita, mediante a confirmação da presença para os emails mrasteiro@gci.pt ou jfiens@gci.pt.

O movimento é uma plataforma que reúne os principais stakeholders do VIH/Sida em Portugal e tem como grande objectivo levar as pessoas a fazer o teste do VIH. “Portugal tem uma das maiores prevalências de infecção do VIH/Sida do continente europeu. Por outro lado, a epidemia tem, em Portugal, um padrão complexo de distribuição: não há grupos de risco, mas comportamentos de risco”, continua a consultora.

Para contrariar esta realidade, a GCI uniu-se às sociedades médias e científicas e às principais organizações da sociedade civil e ONG que exercem a sua acção no campo da luta contra o VIH/Sida. O movimento É Melhor Saber surgiu como resultado destas parcerias.

“Devido a variadíssimas razões, mas sobretudo preconceitos, há um grande subdiagnóstico e um desconhecimento sobre o VIH/Sida por parte da população portuguesa. Pareceu-nos clara a necessidade de criar um movimento global que juntasse os principais stakeholders do sector com um único objectivo. Com este movimento pretendemos ir além de tudo o que foi feito no passado em campanhas sobre o VIH/Sida em Portugal. Temos um objectivo muito ambicioso: alterar comportamentos e motivar as pessoas a fazer o teste”, explicou José Manuel Costa, presidente da GCI

O É Melhor Saber nasceu nas plataformas digitais, através de testemunhos de pessoas que decidem fazer o teste, e vive nestes meios onde actuam todos os envolvidos neste tema. Ou seja, pessoas entre os 18 e os 40 anos, profissionais de saúde, ONG do sector, entidades públicas, cidadãos que colocam a sua notoriedade ao serviço desta causa.

“Mais do que uma campanha de comunicação unidireccional, o É Melhor Saber pretende envolver todos os públicos na sensibilização para o problema. Pretende-se que todos sejam embaixadores e amplificadores da mensagem principal: É Melhor Saber e, por isso, qualquer que seja a sua condição sócio-familiar, faça o teste”, conclui a GCI.





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