Município de Braga reforça aposta na criação de hortas urbanas (com FOTOS)



O Município de Braga e a Junta de Freguesia de S. Victor distribuíram ontem 50 talhões da nova horta urbana da Quinta da Armada, situada na confluência das ruas Quinta da Armada e Albano Belino.

A nova horta, criada em terreno cedido pela Câmara Municipal, é uma das onze hortas que a autarquia bracarense tem em funcionamento ou em fase final de instalação no concelho. Estes espaços representam 400 lotes de terreno que ocupam cerca de 20.000 metros quadrados em várias freguesias.

“[As hortas urbanas] são fundamentais para a vida da cidade, porque permitem o encontro entre a realidade urbana e constituem um factor de sustentabilidade ambiental”, explicou ontem o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio. “No início deste mandato autárquico recebemos como herança a horta comunitária de Parada de Tibães, onde foram investidos cerca de €240.000 pelo anterior executivo, um investimento extremamente avultado que nos levou a perguntar se tinham colocado torneiras de ouro”, referiu Ricardo Rio.

Desde então, o município tem optado pelo recurso aos serviços municipais para a preparação das hortas que têm sido disponibilizadas à população do concelho. “Todas as hortas foram disponibilizadas apenas com recurso aos serviços municipais, que fizeram a preparação das terras e dos talhões, pelo que com investimentos irrisórios foi possível entregar estes espaços à população”, frisou o edil, que esteve acompanhado pelo vereador Altino Bessa.

A par da horta da Quinta da Armada e da horta de Parada de Tibães, a autarquia criou hortas urbanas e sociais em S. Gregório e na Quinta das Hortas (Maximinos, Sé e Cividade), na Quinta das Lameiras e Quinta das Carmelitas (Nogueiró e Tenões), no Bairro de Santa Tecla (S. Victor), no Picoto (S. Lázaro e S. João do Souto), na União de Freguesias de Fraião, Nogueira e Lamaçães, em Montariol e nas Andorinhas (S. Vicente), e ainda na CERCI Braga.

Na horta comunitária da Quinta da Armada foi dada prioridade aos desempregados, reformados e beneficiários de RSI, mediante o regulamento aprovado pela Junta de Freguesia de S. Victor. Esta autarquia reservou ainda seis parcelas de terreno para acções de formação no âmbito do seu Gabinete de Inserção Profissional.

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