Município do Sabugal promove Festival de Imagem, Natureza e Património em novembro



O município do Sabugal, no distrito da Guarda, vai organizar, em novembro, a terceira edição do Festival de Imagem, Natureza e Património – Naturcôa, que pretende “dar a conhecer os valores naturais e histórico-culturais” do concelho.

O evento vai decorrer nos dias 05 e 06 de novembro, no auditório municipal do Sabugal, e inclui conferências, exposições fotográficas, ‘workshops’ e um passeio fotográfico.

O cartaz da edição de 2022 do Naturcôa conta com a participação de 11 oradores, com destaque para Andoni Canela (Espanha) e Sandra Bartocha (Alemanha).

“Novidade, no formato deste ano do Naturcôa, será a apresentação de trabalhos realizados no âmbito da ação ‘Côa Superior – Camadas e perspectivas’, uma residência artística, inserida no Programa de Ação da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE iNature, que convidou três fotógrafos (Luís Afonso, João Cosme e João Rodrigues) e uma ilustradora (Cláudia Baeta) ao desenvolvimento artístico e realização de trabalhos no concelho do Sabugal, mais concretamente no troço superior do Grande Vale do Côa”, referiu a organização, em comunicado hoje enviado à agência Lusa.

O fotógrafo Ricardo Lourenço apresentará “o seu fantástico trabalho” relacionado com o lince ibérico, pois o concelho do Sabugal, situado na vertente norte da Reserva Natural da Serra da Malcata, “vive ainda as memórias deste magnífico felino”.

O Naturcôa conta também com a participação de Alexandre Vaz, editor da National Geographic Portugal, de Marcos Osório, arqueólogo da Câmara Municipal do Sabugal, e da dupla Ana Almeida e Mário Chan.

O evento pretende ser “uma bandeira de promoção do património natural/cultural, refletindo na sua organização uma consciência ecológica e de ligação à natureza, exemplar para os participantes e oradores de renome”.

De acordo com a organização, “o principal objetivo do Naturcôa é – numa lógica de sustentabilidade ambiental – partilhar, problematizar, e valorizar as grandes riquezas naturais e culturais de um território riquíssimo – Sabugal”.

“A, cada vez mais, decrescente densidade populacional deste território acabou por deixar, de forma algo irónica, paisagens culturais de características e beleza singulares. Os campos, antes cultivados, deram lugar a vastas florestas e matos, (re)criando uma biodiversidade de valor diferenciado e inestimável”.

E “ao lado da [serra da] Malcata, bem no alto da serra das Mesas, nasce o Côa, o rio que define o território. Responsável por grande parte do património cultural (material e imaterial) e natural do concelho do Sabugal, ambos igualmente ricos e desconhecidos da maioria”.

“Queremos promover e partilhar estas riquezas”.

Através do evento, e da crescente importância da comunicação pela fotografia e pela imagem, a entidade promotora pretende “dar a conhecer os valores naturais e histórico-culturais do concelho à sua população, sensibilizando para a importância afetiva, aspetos fundamentais à fixação das gentes no interior”, e explorar as riquezas naturais e culturais como atrativo à visitação e descoberta, de modo a potenciar o turismo e a sustentabilidade da região.





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