Não saber conservar os alimentos custa €312/ano aos consumidores



O desperdício alimentar no Reino Unido é agravado pelo fracasso dos consumidores em seguir o conselho de conservarem os produtos na embalagem e na sua crença – equivocada – de saberem como prolongar a longevidade dos alimentos.

Esta é a conclusão de uma grande pesquisa realizada com quatro mil consumidores e que descobriu que 61% das pessoas acredita erradamente que retirar os alimentos da embalagem prolonga-lhes a sua vida útil – apesar de a verdade ser o contrário. O estudo pode ser válido, acreditamos, para Portugal ou outro qualquer país, sobretudo nos desenvolvidos, onde a abundância de comida é maior.

O estudo revelou que as pessoas acreditam piamente saber como armazenar os alimentos, o que significa que apenas 22% segue as orientações acerca da melhor forma de os conservar e somente 13% considera a embalagem como tendo uma função útil a desempenhar.

O resultado é que um número significativo de pessoas guarda o pão no frigorífico, apesar de isso o fazer perder qualidade seis vezes mais depressa do que num armário fresco. Da mesma forma, uma grande parte das pessoas deixa as maçãs à temperatura ambiente, apesar de o facto de as manter dentro de uma embalagem, no frigorífico, as fazer durar mais cerca de duas semanas.

A falha no correcto armazenamento dos alimentos é uma das principais causas de desperdício alimentar no Reino Unido, avança o Business Green. Este esbanjamento custa em média ao consumidor €312 (R$ 804) por ano e origina níveis significativos de emissões de gases com efeito estufa.





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