NASA mapeia os incêndios florestais do futuro
Todos os anos, parece que os incêndios se tornam mais frequentes e muito mais devastadores – e Portugal sente isto na pele. Isto faz-nos pensar: com o planeta a ficar mais quente e os solos mais secos, quão perigosa vai esta situação tornar-se? A NASA está a usar dois satélites – Terra e Aqua – para encontrar uma resposta a esta questão e, até agora, os resultados não são optimistas.
De acordo com os dados recolhidos, não só os incêndios tenderão a piorar e tornar-se mais frequentes, como passarão a ocorrer também em lugares onde nunca antes se registaram problemas. O modelo da NASA é construído sobre o pressuposto de 1 mm de aumento da evaporação por dia – o aumento máximo previsto, explica o Inhabitat.
Segundo a NASA, os incêndios queimaram mais de um milhão de hectares de terra até agora, só neste ano. Por cada incêndio são libertadas para a atmosfera toneladas de dióxido de carbono, metano e monóxido de carbono – o que agrava ainda mais o problema.
À medida que o planeta continua a aquecer, os fogos também aumentam. Os lugares secos estão a receber menos chuvas e espera-se que essa tendência se mantenha daqui para a frente.
Em 2100, áreas que hoje não sofrem incêndios – como as Grandes Planícies – vão começar a arder. Esta tendência pode ameaçar a nossa alimentação, para além de ser um risco claro para as casas e vidas em geral.
Se quisermos evitar este futuro, não só precisamos de assumir a responsabilidade pessoal pelos nossos actos, como também terá de se adquirir claramente a capacidade de diminuir o aquecimento global.