Navigator reúne produtores florestais para discutir incentivos e produtividade



“Incentivos e produtividade florestal” é o tema que, no próximo dia 21 de junho, vai reunir, em Vendas Novas, mais de uma centena de produtores e proprietários florestais, fornecedores de madeira e biomassa, poder local, instituições públicas, prestadores de serviços, associações e indústria, no Encontro de Produtores Florestais, divulgou a The Navigator Company, em comunicado.

Segundo a mesma fonte, durante este terceiro encontro, promovido pela The Navigator Company, serão discutidos diversos temas relevantes para o setor, da inovação tecnológica às ferramentas de monitorização e aos apoios aos produtores florestais, como o Programa Premium da Navigator, criado em 2018, em parceria com o Instituto RAIZ (Laboratório de R&D detido pela The Navigator Company, Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra e Universidade de Lisboa, através do Instituto Superior de Agronomia), e que já acompanhou cerca de 400 proprietários florestais e permitiu intervencionar aproximadamente 7 mil  hectares.

Para os produtores florestais, esta também será uma “oportunidade para conhecer a Agenda Mobilizadora Transform, criada para apoiar a transformação digital das cadeias de valor florestais”. O consórcio desta agenda, constituído por 58 entidades, entre elas a Navigator, “pretende incutir algumas evoluções estruturais na cadeia de valor da floresta, com vista a uma melhor gestão florestal e redução do risco de incêndio, valorização do território e, entre outros objetivos, introdução de práticas de economia circular nas indústrias florestais”.

O encontro contará, ainda, com intervenções sobre a gestão e desenvolvimento das florestas, como a conservação do solo e a utilização dos resíduos de fábrica. A fechar a manhã do evento, serão discutidos “Que caminhos para a concretização da estratégia florestal nacional?”, através de uma mesa-redonda que vai juntar Miguel Freitas, professor da Universidade do Algarve e ex-secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Pedro Santos, diretor geral da Consulai, Marta Souto Barreiros, diretora da Associação dos Produtores Florestais de Coruche, e Carlos Fonseca, diretor científico e tecnológico do CoLAB ForestWISE.

A sessão de encerramento estará a cargo de António Redondo, CEO da The Navigator Company.

O Encontro Produtores Florestais termina, da parte da tarde, com uma visita de campo aos viveiros da Herdade de Espirra – o maior dos viveiros Aliança, com uma capacidade de produção superior a 12 milhões de plantas -, em Pegões, dedicado à produção de plantas clonais de Eucalyptus globulus de grande qualidade (categoria máxima de certificação – testada), resultado de um programa de melhoramento genético com mais de três décadas, conduzido pelo RAIZ.

Para além do eucalipto, nos Viveiros são também produzidas muitas outras espécies de árvores e arbustos, nomeadamente mais de 20 espécies de plantas florestais, 100 ornamentais e, ainda, 5 variedades de oliveira. Grande parte destas espécies é utilizada em jardins, mas algumas destas plantas têm expressivo interesse na conservação da biodiversidade, recuperação e proteção de espaços.

Navigator trabalha em conjunto com os Produtores Florestais

Enquanto empresa de base florestal, a The Navigator Company desenvolve um esforço de valorização da floresta portuguesa e de promoção da gestão florestal sustentável, através de iniciativas de proximidade e na partilha de conhecimento com milhares de produtores florestais, de aconselhamento técnico, de formação em temas de silvicultura, certificação ou, entre outras, de segurança das operações.

O projeto Produtores Florestais é um exemplo desta relação de proximidade da Empresa com o mundo rural, inserindo-se na sua estratégia de criação de impacto positivo na sociedade.

No ano passado, o investimento direto da Navigator na cadeia de valor florestal ascendeu a cerca de 210 milhões de euros em todo o território nacional.

A promoção da produtividade, resiliência e sustentabilidade da floresta nacional estão entre as prioridades da Companhia, num caminho que pretende envolver os agentes do setor, contribuindo para o desenvolvimento do mundo rural, a transferência de conhecimento e o fortalecimento da relevância económica, social e ambiental da floresta.





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