Neste verão, aprenda a proteger o seu cão da leishmaniose
Conhecer a leishmaniose é fundamental para proteger o seu cão, especialmente durante a primavera e o verão, quando a atividade dos mosquitos portadores da doença é maior. A leishmaniose canina, causada pelo mosquito protozoário Leishmania, é uma doença parasitária grave que afeta cães e pode ser transmitida para humanos. Este parasita é transmitido pela picada de mosquitos flebótomos infetados, que são comuns em algumas regiões do país. Para garantir a saúde e bem-estar do seu animal de estimação, é essencial recorrer a hospitais e clínicas veterinárias especializadas no diagnóstico e tratamento desta doença.
O que é a leishmaniose canina?
Quando não é diagnosticada a tempo, a leishmaniose canina pode ser fatal.
Sintomas mais comuns em cães infetados:
- Perda de peso
- Lesões de pele
- Anemia
- Problemas oculares
Existem dois tipos principais de leishmaniose canina:
Tipo | Descrição |
Leishmaniose cutânea | Caracteriza-se por lesões na pele e é mais comum em áreas específicas do corpo. |
Leishmaniose visceral | Sendo o tipo da doença mais grave, cria lesões nos órgãos internos, como fígado e rins. |
Em Portugal, a leishmaniose está presente principalmente nas regiões do sul e centro e interior norte, onde as condições climáticas favorecem a proliferação dos mosquitos vetores.
Como é contraída a leishmaniose?
Os mosquitos flebótomos infetados que transmitem a leishmaniose são mais ativos durante o amanhecer e o entardecer:
- Ambiente: Regiões endémicas onde o clima é mais favorável à proliferação dos mosquitos.
- Estação do ano: Verão, primavera e períodos chuvosos são mais propícios para a atividade dos flebótomos.
- Exposição ao ar livre: Cães que passam muito tempo no exterior, nos horários de maior atividade dos mosquitos, têm maior probabilidade de contrair a doença.
A prevenção e o controlo da leishmaniose são fundamentais para a diminuição da incidência da doença. Pode seguir estas dicas preventivas:
- Utilize repelentes específicos para cães.
- Mosquiteiros em janelas e portas ajudam a prevenir a entrada destes mosquitos.
- Durante o amanhecer e entardecer evite passear o seu cão.
- Mantenha o ambiente limpo e seco para reduzir a proliferação dos mosquitos.
Para mais informações sobre prevenção e controlo, consulte os hospitais e clínicas veterinárias especializadas.
Diagnóstico e tratamento
Para aumentar a probabilidade de sucesso no tratamento, esteja atento. Quanto mais cedo identificar a leishmaniose, mais probabilidades existem do seu cão sobreviver e recuperar. Existem vários métodos de diagnóstico disponíveis:
- Exames de sangue: Testes sorológicos detetam os anticorpos contra o parasita da leishmaniose.
- Exames de tecido: Biópsias de pele, linfonodos ou medula óssea que identificam a presença do parasita.
- Testes moleculares: testes PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) que detetam o DNA do parasita.
Uma vez diagnosticada, o tratamento da leishmaniose pode ser complexo e prolongado, sendo que esta é uma doença crónica e necessita do acompanhamento contínuo do médico veterinário. É essencial controlar os sintomas e analisar todas as mudanças de comportamento do seu cão.
Conviver com um cão infetado
Deve adotar as seguintes medidas que garantam a qualidade de vida e previnam a transmissão da doença para outros animais ou humanos, se o seu cão foi diagnosticado com leishmaniose:
- Alimentação adequada: Ofereça uma dieta rica em nutrientes que contribuam para o fortalecimento do sistema imunológico.
- Medicamentos regulares: Os medicamentos prescritos pelo veterinário devem ser administrados rigorosamente.
- Ambiente confortável: O seu cão deve estar num espaço limpo e confortável.
A prevenção da leishmaniose canina é fundamental para proteger os animais e reduzir a incidência da doença.