Nigéria aperta regras ambientais no setor petrolífero para ser carbono-zero até 2060



As autoridades da Nigéria vão obrigar as companhias petrolíferas a operar no país a alinharem, a partir deste mês, as suas práticas ambientais com o plano nacional que determina um objetivo de carbono-zero até 2060.

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, as petrolíferas estão obrigadas, a partir de hoje, a reduzirem as emissões de gases com efeito de estufa, adotarem tecnologias de baixo carbono, implementar medidas de eficiência energética e incorporarem as energias renováveis nas suas operações.

A determinação foi feita pelo regulador do setor do petróleo e gás neste país, o maior produtor na África subsaariana.

As determinações agora apresentadas são obrigatórias para as candidaturas a novas licenças, autorizações e aprovações em todas as atividades de exploração de petróleo no país.

Para além disso, a autoridade reguladora obriga também a que a estratégia de descarbonização nacional seja integrada nos planos de desenvolvimento dos poços, na perfuração e nas operações, bem como na engenharia dos projetos.

Os operadores, salienta ainda a agência do petróleo e gás na Nigéria, têm de apresentar medidas concretas, mensuráveis e calendarizadas, que terão de estar alinhadas com o objetivo de chegar a emissões zero de carbono em 2060 neste país africano.

A implementação de medidas ambientais no setor do petróleo e gás tem sido uma das mais recentes tendências neste setor que representa a maior fonte de receitas para o erário público da Nigéria, à semelhança do que acontece em Angola, o segundo maior produtor da região.





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