Nos Alive financia bolsas de investigação na área do cancro e da biodiversidade



A Everything is New, organizador do Nos Alive, vai financiar duas bolsas de investigação científica, nas áreas de genética do cancro e da biodiversidade, uma parceria com o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC).

As candidaturas arrancam a 9 de julho, primeiro dia do festival, e prolongam-se até 11 de Setembro. Os jovens recém-licenciados terão a oportunidade de, durante um ano, integrarem uma equipa de investigação no IGC e desenvolverem um dos dois projectos de investigação a concurso.

Num email enviado para a sua newsletter, a Everything is New avança que o primeiro projecto, na área da Genética do Cancro, foca-se num gene que regula o esqueleto da célula e procura investigar o papel que diferentes alterações nesse gene podem desempenhar na progressão do cancro da mama. Este projecto será desenvolvido no IGC em colaboração com um laboratório no Reino Unido.

O segundo projecto, na área da Biodiversidade, Genética de Populações e de Conservação de Espécies, tem como objectivo compreender como é que a fragmentação das florestas e perda de habitat afecta a estrutura social e diversidade genética de várias espécies de lémures e pequenos vertebrados de Madagáscar. O bolseiro que integrar este projecto poderá realizar trabalho de campo em Madagáscar ou trabalho computacional em França.

As bolsas NOS Alive-IGC tiveram início em 2008 e foram já atribuídas a 10 jovens. Os bolseiros das edições anteriores continuam a desenvolver projectos de investigação científica, quer em centros de investigação Portugueses (incluindo o IGC) quer no estrangeiro. Os primeiros bolseiros, João Alves e Alexandre Leitão, já concluíram o seu doutoramento e encontram-se actualmente a fazer um pós-doutoramento em Vigo, Espanha, e em Cambridge, Reino Unido, respectivamente.

“O projecto de responsabilidade social que da Everything is New e Instituto Gulbenkian de Ciência promove uma maior aproximação e interacção entre os centros de investigação e a sociedade portuguesa, estabelecendo formas alternativas de financiamentos para a investigação científica em Portugal, que permitam a recém-licenciados iniciarem uma carreira em investigação científica”, concluiu a empresa de Álvaro Covões.

Foto: dioxido / Creative Commons





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