NOS, EDP, Jerónimo Martins e The Navigator Company distinguidas como as melhores empresas nacionais no combate às alterações climáticas



A NOS, a Energias de Portugal (EDP), a Jerónimo Martins e a The Navigator Company foram avaliadas pelo CDP – Disclosure, Insight, Action com a pontuação A (o nível máximo) no que respeita ao desempenho e transparência no combate às alterações climáticas, tendo sido as quatro melhores empresas portuguesas participantes.

EDP e Jerónimo Martins surge com o duas notas A nos parâmetros das alterações climáticas e da água, igualando assim a Jerónimo Martins enquanto NOS e Navigator destacam-se apenas a nível de alterações climáticas.

A CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos, financiada pela União Europeia, que apoia investidores, empresas, cidades e regiões na gestão dos seus impactes ambientais. Reconhecido como o padrão da transparência ambiental empresarial, o Programa CDP Clima avalia a divulgação, conhecimento e gestão dos riscos climáticos e as melhores práticas de combate às alterações climáticas, com base nos dados comunicados pelas empresas sobre a sua atividade ao longo do ano.

“Esta foi uma distinção apenas atingida por 283 organizações em todo o mundo, de entre as 18 700 avaliadas pelo CDP em 2022. Obtendo a pontuação máxima no patamar de Liderança, a NOS superou a média de todas as empresas avaliadas a nível mundial (C), bem como das restantes empresas europeias (B), e em particular do setor de Media, Telecomunicações e Serviços de Data Center (B)”, sublinha a NOS em comunicado.

Este é o terceiro ano consecutivo que a NOS participa desta avaliação. Este ano, os seus indicadores apresentaram uma melhoria face a 2021, cimentando o desempenho da empresa no patamar Liderança, correspondente à implementação das melhores práticas na gestão dos riscos e oportunidades climáticas. Na avaliação de 2022, a NOS atingiu a pontuação máxima em vários critérios, nomeadamente no que se refere à inventariação, redução e metas de emissões de gases com efeito de estufa, à gestão de riscos climáticos e à governança do tema na organização.

Já a EDP foi reconhecida pela organização internacional CDP pela sua política climática e gestão de recursos hídricos pelo sexto ano consecutivo. Boa performance valeu um duplo A, a nota mais alta da lista.

A transparência e desempenho empresarial em matéria de alterações climáticas e a gestão de segurança da água foram as duas categorias em que a EDP foi reconhecida este ano pela CDP (Carbon Disclosure Project) com a classificação mais alta da lista: A – uma nota atribuída apenas a um restrito número de empresas, entre mais de 15 mil empresas pontuadas avaliadas, explica a empresa em comunicado.

O Grupo Jerónimo Martins ocupa, pelo terceiro ano consecutivo, o primeiro lugar no sector a nível mundial pelo seu desempenho – e pela transparência do seu reporte – no combate às alterações climáticas, na gestão da água enquanto recurso crítico e no combate à desflorestação. Nestes três programas avaliados pelo CDP, o Grupo Jerónimo Martins obteve a classificação máxima (A) nos dois primeiros e o nível de liderança (A-) em matéria de gestão de todas as commodities associadas ao risco de desflorestação: óleo de palma, madeira, gado bovino e soja. Nenhum outro retalhista alimentar, a nível mundial, atingiu uma classificação tão alta.

Pedro Soares dos Santos, Presidente e Administrador-Delegado do Grupo Jerónimo Martins afirma, citado em comunicado, que “a consolidação da nossa posição de destaque a nível mundial nestes desafios demonstra que estamos no caminho certo em termos da condução sustentável dos nossos negócios e que a transparência com que reportamos a nossa atividade e os seus impactos é amplamente reconhecida. Recebemos, com grande satisfação, e também com um reforçado sentido de responsabilidade, as boas notícias que as avaliações anuais do CDP nos têm trazido. Estamos este ano a celebrar os 230 anos do nosso Grupo e estou certo que esta longevidade só é alcançável por empresas que tenham um compromisso muito forte com a sustentabilidade económica, social e ambiental dos seus negócios, com as sociedades de que fazem parte e também com o planeta”.

 





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